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Aqui, o Marquês filosofa sobre a vida e a existência de esquilos voadores. Às vezes, o Marquês está bêbedo e refere-se a si na terceira pessoa. Sintam-se em casa, mas não coloquem os pés no sofá.
O Benfica é o primeiro a entrar em campo e tem, talvez, a tarefa mais árdua entre as equipas portuguesas.
Inserido no Grupo E, juntamente com FC Barcelona, FC Bayern Munique e Dinamo Kiev, começa a fase de grupos na Ucrânia. Começo por uma rápida análise a cada equipa e prognósticos no final das seis jornadas.
FC Barcelona: Leva 5 Champions no currículo e é um candidato crónico à vitória. Perdeu Messi, emprestou Griezmann, ficou impedido de inscrever jogadores numa fase inicial e nos primeiros três jogos da temporada sofreu 4 golos. Se há boa altura para enfrentá-los, é agora. Mas não deixa de ser o Barcelona, com vários craques à procura da sua afirmação.
Mas atenção, neste plantel há Ter Stegen, Piqué, Eric Garcia, Alba, Pedri, Busquets, Memphis, Frenkie De Jong e Coutinho. Além de Aguero, Dembelé e Ansu Fati - que estão lesionados, mas têm imensa qualidade.
Jogador-chave: Memphis. Está a atravessar um bom momento (leva 2 golos em 3 jogos e faturou 5 golos pela seleção recentemente) e pode ser decisivo.
Fatores a explorar: Em três jogos, três onzes diferentes. Uma equipa à procura da base desta época, onde conta ainda algumas lesões e jogadores à procura da melhor forma física. Sofreram golos em todos os jogos disputados até ao momento. Em Espanha dizem que podem atuar com três centrais frente ao Bayern, face à quantidade de jogadores indisponíveis.
11 base: Ter Stegen, S. Roberto, Piqué, Eric Garcia, Alba, Busquets, Frenkie de Jong, Pedri, Coutinho, Memphis e L. De Jong. Outros jogadores importantes: S. Dest, Lenglet e os lesionados Dembelé, Aguero e Ansu Fati.
Treinador: Ronald Koeman. Lenda do Barcelona enquanto jogador, conquistou a Taça do Rei no ano passado. Adepto de futebol de ataque, as suas equipas marcam e sofrem muitos golos.
FC Bayern Munique: Campeão alemão, candidato crónico (venceu a sua 6ª Champions em 2020). Novo e jovem treinador, Nagelsmann, que privilegia o futebol espetáculo. Pegando numa estrutura já bem montada, pode fazer estragos. Em cinco jogos esta época (sem contar com o 12-0 na Taça), 16 golos marcados e 5 sofridos. É claramente o favorito do grupo.
Jogador-chave: Lewandowski. RL9 foi o bota de ouro 2020/21, marcou 48 golos na época passada e já leva 8 este ano. Um finalizador nato, aos 33 anos está em grande forma.
Fatores a explorar: Equipa muito organizada e ofensiva, que gosta de ter bola e assumir jogo. Os laterais sobem ao mesmo tempo e foi daí que nasceu o golo no único jogo em que perderam pontos (1-1 Bor. Mochengladbach).
11 base: Neuer, Pavard, Upamecano, Sule, Davies, Kimmich, Goretzka, Musiala, Leroy Sané, Muller e Lewandowski. Outros jogadores importantes: L. Hernandez, Sabitzer e o trio de lesionados Gnabry, Coman e Tolisso.
Treinador: Julian Nagelsmann. O jovem treinador foi a sensação das últimas épocas. Depois de salvar o Hoffenheim da descida, levou o clube à Champions e nas últimas duas épocas somou dois pódios com o RB Leipzig. Com futebol de ataque e ótimos resultados.
FB Dynamo Kyiv: O campeão ucraniano - quebrou a hegemonia do Shakhtar - tem no seu plantel vários internacionais. A jogar em casa irá lutar pelos 3 pontos (e recebe o Benfica na primeira jornada).
Jogador-chave: Tsygankov. O jovem extremo formado no clube tem sido o destaque nas últimas épocas. Normalmente, a partir da direita chega facilmente à área, fazendo uso do seu melhor pé: o esquerdo.
Fatores a explorar: equipa habituada a tomar conta do jogo no seu campeonato e terá de se adaptar aos adversários na Champions. A falta de um 9 de raiz e a menor experiência dos defesas são pontos a explorar.
11 base: Boyko, Kedziora, Zabarnyi, Syrota, Mykolenko, Shaparenko, Sydorchuk, Buyalskyy, Tsygankov, De Peña e Garmash.
Treinador: Mircea Lucescu. É, como dizia JJ na antevisão, o treinador com mais títulos em atividade. No total, são 36 títulos (Guardiola tem 32), enter os quais 1 Liga Europa, 1 Supertaça Europeia e 9 títulos de campeão ucraniano. Certamente um dos treinadores mais conceituados de sempre, com muitas cartas na manga. Vai vender caros os pontos.
SL Benfica: 3º classificado na última época, imparavável em 2021/22 (8 V, 1 E). JJ parece ter encontrado um sistema tático que lhe permite tirar partido dos jogadores, garantindo maior solidez defensiva e capaz de colocar mais homens na frente. Atravessam uma boa fase e, num dia bom, podem lutar pela vitória contra qualquer adversário.
Jogador-chave: João Mário. Por ser a equipa que melhor conheço, é mais difícil escolher. Podia ter dito Weigl ou Rafa ou o novo homem-golo Yaremchuk. Escolho o JM pelo que traz à equipa: segurança com a bola nos pés, posicionamento sem bola, capaz de ligar o jogo.
11 base: Vlachodimos, Lucas Veríssimo, Otamendi, Vertonghen, Diogo Gonçalves, Grimaldo, Weigl, João Mário, Pizzi, Rafa e Yaremchuk. Outros jogadores: Morato, Gilberto, Meité, Taarabt, Everton, Darwin e Seferovic (sim, sou adepto do suíço).
Treinador: Jorge Jesus. Um treinador com muita experiência, três vezes finalista vencido na Liga Europa e vencedor da Libertadores. A mudança tática a meio da última época está a dar frutos e parece, neste momento, ter equipa para lutar pelo título.
Classificação do grupo E:
Seria um escândalo ver o Barcelona cair na fase de grupos. E, talvez por isso, acredito que passem. O Benfica tem tudo para ser a surpresa se entrar a vencer na Ucrânia e jogar taco a taco com o Barcelona. Os dois primeiros jogos são fundamentais, antes do duplo confronto com o Bayern. Vou basear o meu prognóstico no favoritismo catalão, capaz de derrotar Benfica e Dinamo em Camp Nou e beneficiando de jogar com o Bayern na última jornada (contando que os bávaros já estão apurados).
1º Bayern (14/15 pontos)
2º Barcelona (10/11 pontos)
3º Benfica (7/8 pontos)
4º Dinamo Kiev (4/5 pontos)
Porque o Marquês desapareceu mas continua digital, decidiu mudar de ares, que é como quem diz, tem casa blogosférica nova.
Diz que agora assentou arraiais por aqui: escritoriodomarques.blogs.sapo.pt
Sintam-se à vontade para visitar. Mas limpem os pés à entrada e não desarrumem a coleção de Pops.
Para os benfiquistas mais jovens, onde me incluo com os meus 29 anos, não há anos de Cristo para contar. Mas também há uma era AC e outra DC. E ontem, 25 de setembro de 2018, foi o dia da mudança. Hoje, meus amigos, vivemos o primeiro dia do ano 0 DC (Depois do Capitão).
E por isso, venho por este meio dizer ao mundo: Obrigado, Capitão.
Para qualquer benfiquista, Luisão não é apenas Luisão. Não é o Girafa. Não é Anderson Luis. É, pura e simplesmente "Capitão". Se os adeptos mais antigos têm Coluna, nós temos Luisão.
Sim, estou a colocar Luisão no patamar onde só as lendas merecem estar. Porque ele o merece.
15 épocas ao serviço de um clube que se tornou seu. 15 temporadas de águia ao peito. 15 anos onde se tornou um membro da família benfiquista, vindo do outro lado do Oceano.
Já não há contos de fada no futebol. Já não histórias de amor eterno. Já não há amor ao símbolo.
No meu tempo de futebol, Luisão é das memórias mais vivas que tenho do Benfica. Se muitas vezes festejei mais uma vitória, era Luisão que segurava a equipa ou ostentava a braçadeira.
Porra... entrou no top de jogadores que mais vezes envergou o manto sagrado (só perde para Nené). Jogador estrangeiro com mais jogos. Jogador com mais presenças nas competições europeias. Jogador com mais títulos da história do Benfica!
Quando Luisão chegou ao Benfica, no verão de 2003, um jovem de 22 anos, uma promessa do futebol brasileiro, o Benfica estava há mais de 10 anos sem ser campeão nacional! Tinha sido 6º classificado poucos anos antes.
Luisão cresceu e fez crescer alguns dos maiores defesas centrais do Mundo. Ricardo Rocha, David Luiz, Garay, Lindelof, Jardel e Ruben Dias cresceram a seu lado.
Quando fecho os olhos e tento lembrar-me de quem foi o Luisão, duas imagens surgem na minha mente. Luisão a agarrar o símbolo no peito e a gritar a plenos pulmões; Luisão, de braçadeira no braço a erguer mais um troféu. Foram 20! 20 títulos! Caramba.
Merecia terminar a carreira a segurar uma última vez a taça de campeão. Carregado em ombros pelos colegas.
A vida às vezes é ingrata. E tudo o que possa escrever é pouco.
Obrigado, Capitão!
Primark.
Sim, leu bem. A Primark é o guetto. Já vi feirantes comprar umas calças na Primark a 7,99€ e vender a 15€ na feira.
Mas isso não interessa nada. A Primark até tem coisas engraçadas e "out of the box" (tudo fica melhor em inglês, certo?).
Portanto, gente fina também lá vai. É uma loja, tem produtos que interessam às pessoas em geral, tem alguns produtos efectivamente mais baratos que a concorrência e a qualidade hoje em dia é bastante duvidosa (lembram-se daqueles frigoríficos que duravam 30 anos e das calças que iam à máquina umas 500 vezes?).
Portanto, gente fina também lá vai mas não vai à Primark. Gente fina vai à Pr(a)imark! Porque não se mistura com a ralé que diz vulgarmente Primark.
Eu vou à Pr(a)imark mas podia ter ido à Gucci!
O Tony está de volta para mais uma digressão patrocinada por uma cadeia de supermercados!!!
Quem quiser ver o Tony sem ser no Festival do Marisco de Olhão ou naquela romaria que fazem ali para os lados do Marquês com animais e hortaliças, reserve já as datas que isto agora até ao Natal o homem vai andar em grande!
(dá para ver que estou muito excitado?)
Para quem gosta assim de bandas de covers e velhotas atrevidas, ide pesquisar as datas. Começa já na próxima semana em Aveiro.
É provável que pelo meio cante assim uma cantiga ou duas de sua autoria tipo os clássicos "Sonhos de menino" ou "Depois de ti"... ah, espera...