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Aqui, o Marquês filosofa sobre a vida e a existência de esquilos voadores. Às vezes, o Marquês está bêbedo e refere-se a si na terceira pessoa. Sintam-se em casa, mas não coloquem os pés no sofá.
É sexta-feira! "Oh Marquês, grande novidade, és mesmo otário!" - a vocês, que pensaram tal coisa, um bom fim-de-semana.
Aos restantes, preciso de ajuda.
Sexta é aquele dia fantástico para sair do trabalho e ir beber uma imperial e conviver com colegas ou amigos ou colegas amigos. Mas onde? Alguém conhece uma app que me indique uma app com bons sítios para beber uma imperial? Se possível, uma app que faça logo a escolha de público-alvo porque não me apetece ir beber uma imperial num local mal frequentado, nem bem frequentado demais, não quero pagar muito pela imperial mas também não quero ir beber para uma mercearia indiana, e tem de haver mesas e cadeiras, de preferência confortáveis e que não sejam muito altas. Ah e de preferência com SportTV. E com wireless. E com malta porreira. E com bifanas.
Para conviver com o pessoal. E então, conhecem?
Tenho de começar por dizer que, há cerca de 10 anos, Chuck Lorre entrou na minha vida, mais concretamente pela RTP2 à hora de jantar. Desde então, é o produtor de duas séries que simplesmente adoro e uma chegou agora ao fim. Vou fazer luto. Mas depois passa.
Eu acompanho poucas séries. Facilmente perco o interesse e não me importo de ver episódios com semanas de atraso em relação à data de estreia. Nunca vi Friends de fio a pavio, não segui a par e passo o How I Met Your Mother, só acompanho Modern Family quando faço zapping e vi poucos episódios de Parks and Recreation. Sou assim mesmo, não me apeguei às histórias. Não digo que não gosto, até porque quando faço zapping fico a ver. Mas não sigo os episódios novos todas as semanas nem me ralo muito.
Apenas duas séries de comédia me agarraram - Two and a Half Men e The Big Bang Theory! Podem não ser as melhores mas foram aquelas que me cativaram mais. Como tudo tem um fim, vi ontem o último episódio da série da casa em Malibu Beach. Acho que vou voltar a ver desde o início, até encontrar algo que me faça rir que nem um parvo.
Escusado será dizer que fui mais fã do início, com o Charlie. Demorei quase duas temporadas até me adaptar ao Walden.
Já tenho saudades disto...
Aquando dos maus resultados do Borussia Dortmund, muitos se devem ter questionado como era possível os adeptos continuarem a apoiar a equipa. Um clube que disputava a Champions e que lutava pela manutenção e tinha o estádio sempre cheio. Os adeptos, fiéis, continuavam a ir ao estádio e a incentivar a sua equipa. É claro que havia insatisfação mas, no fundo, todos continuavam do lado da equipa. Como era possível?
Ontem, curiosamente o adversário era o Dortmund, passou-se outro episódio que só se adivinha possível na Alemanha. O central Baumgartl, jovem de 18 anos oriundo da formação do Estugarda, teve um lance infeliz e isolou o Reus, que marcou o 3-1 ao minuto 89, sentenciando a partida. O Estugarda ocupa o último lugar da Bundesliga. No final do jogo, o jovem estava abalado, triste e foi confortado pelos próprios adeptos. À semelhança do que aconteceu com o Dortmund - Hildebrand e Hummels foram ter com os seus adeptos após mais uma derrota, em Dezembro - também os jogadores do Estugarda foram ter com os seus adeptos. Estranhamente, ou talvez não, a reacção dos adeptos não foi insultá-los e atirar-lhes cadeiras pelo mau resultado mas sim dialogar. E até confortar um jogador que tinha cometido um erro fatal para a equipa.
Estas atitudes são de salutar. O futebol é uma paixão, é verdade. Mas é possível ser-se apaixonado por futebol sem atirar cadeiras e tochas ou desatar à pancada só porque somos anormais. Venham mais exemplos destes. O futebol também é isto.
Fosse eu uma pita histérica e a minha reacção seria esta: OMG OMG OMG!!! OMG OMG OMG!!! OMG OMG OMG!!! OMG OMG OMG!!! OMG OMG OMG!!! OMG OMG OMG!!! OMG OMG OMG!!! OMG OMG OMG!!! OMG OMG OMG!!! OMG OMG OMG!!! OMG OMG OMG!!! OMG OMG OMG!!! #soubuefixe #cantbelieveit
Agora que estou mais calmo, vou contar-vos o que aconteceu.
A DAENERYS TARGARYEN COMEÇOU A SEGUIR-ME NO TWITTER!!!
OMG OMG OMG OMG OMG OMG OMG!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ok, desculpem, exaltei-me.
Fãs de Game of Thrones (GoT para aqueles mesmo super tipo fãs), invejem-me! Mas por favor não coloquem spoilers nos comentários. É que deixei de ver a série na televisão para começar a ler os livros e ainda vou no primeiro.
"O chefe ganha sempre"
Quando era mais novo, devia ter uns 13 ou 14 anos, era um ás do badminton. (Quando digo ás quero dizer: sabia segurar numa raqueta, era até certo ponto habilidoso em atirar o volante para o outro lado, e gostava de abanar o pulso com um pau leve na mão.)
Ora, um dia, numa aula de Educação Física, fizemos um torneio dentro da turma. Com alguma dificuldade, fui vencendo a malta e avançado nas eliminatórias até à final, que ganhei. Mais de uma hora a jogar e a ganhar, já estava a fazer a festa quando o professor se lembrou de me desafiar para uma finalíssima. Eu, inocente jovem que odiava perder, aceitei. Comecei a ganhar, sem grande espanto. Até que o professor me avisa que está mal das costas e me pede/ordena para não atirar o volante para longe do alcance dele. Basicamente, a partir daí era eu a correr de um lado para o outro e sempre que atirava o volante para longe do professor (até àquele dia sempre tinha pensado ser esse o objectivo do jogo) levava um raspanete. Sem surpresas, transpirei e, quando me aborreci de correr, perdi.
Hoje, o chefe chegou ao pé da mesa de matrecos e disse que queria jogar com o vencedor. Lembrei-me desta história. Venci o meu colega e defrontei o chefe. Foi divertido e, ao contrário do outro episódio, ninguém se queixou de dor de costas.
Ah, facilitei um pouco e acabei por perder. Afinal de contas, estou há pouco tempo a trabalhar neste sítio e não quis armar-me em esperto com o chefe...