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Aqui, o Marquês filosofa sobre a vida e a existência de esquilos voadores. Às vezes, o Marquês está bêbedo e refere-se a si na terceira pessoa. Sintam-se em casa, mas não coloquem os pés no sofá.
"O chefe ganha sempre"
Quando era mais novo, devia ter uns 13 ou 14 anos, era um ás do badminton. (Quando digo ás quero dizer: sabia segurar numa raqueta, era até certo ponto habilidoso em atirar o volante para o outro lado, e gostava de abanar o pulso com um pau leve na mão.)
Ora, um dia, numa aula de Educação Física, fizemos um torneio dentro da turma. Com alguma dificuldade, fui vencendo a malta e avançado nas eliminatórias até à final, que ganhei. Mais de uma hora a jogar e a ganhar, já estava a fazer a festa quando o professor se lembrou de me desafiar para uma finalíssima. Eu, inocente jovem que odiava perder, aceitei. Comecei a ganhar, sem grande espanto. Até que o professor me avisa que está mal das costas e me pede/ordena para não atirar o volante para longe do alcance dele. Basicamente, a partir daí era eu a correr de um lado para o outro e sempre que atirava o volante para longe do professor (até àquele dia sempre tinha pensado ser esse o objectivo do jogo) levava um raspanete. Sem surpresas, transpirei e, quando me aborreci de correr, perdi.
Hoje, o chefe chegou ao pé da mesa de matrecos e disse que queria jogar com o vencedor. Lembrei-me desta história. Venci o meu colega e defrontei o chefe. Foi divertido e, ao contrário do outro episódio, ninguém se queixou de dor de costas.
Ah, facilitei um pouco e acabei por perder. Afinal de contas, estou há pouco tempo a trabalhar neste sítio e não quis armar-me em esperto com o chefe...