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Aqui, o Marquês filosofa sobre a vida e a existência de esquilos voadores. Às vezes, o Marquês está bêbedo e refere-se a si na terceira pessoa. Sintam-se em casa, mas não coloquem os pés no sofá.
(esta foto vem de um site de classificados. nem sei como alguém se quer desfazer de uma relíquia destas!)
Querem trazer a Famel de volta! A fabricante da lendária Zundapp 3!
Aplaudo a ideia. Apesar de não andar de motorizada ou moto, estou do lado dos verdadeiros motociclistas - os motards da Zundapp 3!!!
Foi numa Zundapp 3 que iniciei e terminei as minhas aventuras pelo meio da serra via viaturas motorizadas! Algumas vezes ao guiador, na maioria à pendura, outras vezes a arrojar pela terra e pela lama. Tinha eu 9, 10, 11 anos. Que belas recordações!
Uma vez, eu e o meu eterno parceiro das tardes solarengas passadas ao ritmo da sua Z3 e do seu roncar inigualável, descemos uma autêntica parede de terra. Com os travões de mão e de pedal apertados a fundo, a Z3 não parava de ganhar velocidade em direcção ao terreno plano. Lá fomos, de lado, com a pobre coitada a escorregar pela ribanceira abaixo e, no final, lá nos atirámos a alta velocidade para o meio dos eucaliptos.
Outra vez, estava eu a aprender a conduzir e o meu comparsa sentado à pendura a dar-me instruções. Primeira tentativa: aceleradela a fundo e a motorizada quieta. Segunda tentativa: aceleradela a fundo, embraiagem largada e um mini-cavalinho e lá vou eu e ele. De repente, sinto a motorizada muito leve e olho para trás, tinha ficado sem pendura. Lá estava o meu amigo de pé, no local da partida, tinha ficado em terra. Escusado será dizer que me desequilibrei, fui com a boca ao chão e ainda entortei o punho. Mais umas arranhadelas para mostrar às miúdas na escola!
Outra vez, a atravessar uma ponte de pedra, o meu compincha, que ia à frente de Z3 e eu de bicla no seu encalço, calculou mal os azimutes e a roda da frente fugiu da ponte. Ele ainda travou com a roda de trás, meteu os pés no chão e tentou segurar a motorizada. De braços abertos a fazer equilibrismo a roda da frente levou a melhor e lá foi ele a caminho da ribeira. Teve sorte, corria pouca água e um monte de silvas suportou-lhe a queda. O difícil foi depois trazer a Z3 para cima - com o acréscimo de sairmos de lá todos picados pelas silvas.
Que belas recordações!