Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Aqui, o Marquês filosofa sobre a vida e a existência de esquilos voadores. Às vezes, o Marquês está bêbedo e refere-se a si na terceira pessoa. Sintam-se em casa, mas não coloquem os pés no sofá.
"Jesus também tinha 2 pais", BE, Fevereiro 2016
"Jesus had two dads and he turned out just fine!", St. John's Anglican Church - Canadá, Agosto 2013
A grande diferença: a Igreja portuguesa já veio criticar o cartaz do Bloco de Esquerda - que ainda nem saiu à rua - enquanto a igreja canadiana utilizou a frase para se colocar a favor da adopção por casais do mesmo sexo.
Quanto a mim, existem várias questões que se levantam. Esta frase é uma grande falácia!
- Deus sempre foi um pai ausente e Jesus foi criado por uma mulher (a mãe) e um pai (o corno/padrasto)
- Deus e José não criaram Jesus sozinhos - Deus é daqueles que fez um filho à rapariga e nunca mais se viu, possivelmente nunca pagou pensão de alimentos nem lhe ligava no Natal!
- Se Maria engravidou sem nunca ter dando uma cambalhota com o José, o rapaz, para além de nascer do incesto, era motivo para José anular o casamento pois não foi consumado
Em suma, José era corno e burro!
E eu vou arder no inferno...
Parece que vamos ter novo hóspede naquela casa já velhinha com uma vista sobre o rio Tejo. Marcelo Rebelo de Sousa, aquele tipo que fazia uns comentários engraçados na TVI ao domingo, vai ser o nosso novo presidente da república. Uma espécie de líder da associação de estudantes mas sem semana académica.
Ganhou o professor / comentador, aquele que veste a camisola de todos nós!
(Facebook As Minhas Insónias em Carvão)
Eu, como enorme não-exemplo de cidadão, vou comentar estas eleições na óptica de um eleitor que não exerceu o seu direito ao voto por uma questão de 560km e 50 euros em gasóleo (ok, podia ser pior visto que o combustível está a níveis assustadoramente baixos mas não deixa de ser praticamente um depósito no meu bolinhas).
Em primeiro lugar, sinto-me enganado. Metade do país tinha coisas mais importantes para fazer e não se dignou a ir votar. Cambada de patifes! Eu incluído. Ora, por esta simples questão matemática, vou ser o primeiro a afirmar publicamente que o professor Marcelo não obteve maioria absoluta e está obrigado a ir a segunda volta! António Costa, faz alguma coisa!
Em segundo lugar, tenho de dar os parabéns ao Tino de Rans. Se o Brasil pode ter um deputado palhaço – Tiririca é deputado por São Paulo (sim, um palhaço de profissão e sim, foi eleito por um estado com água potável e universidades) – nós temos direito ao nosso Tino! O rapaz vai à Liga Europa, que ligou ao vencedor para lhe dizer “o povo de Rans gosta muito de si. Olhe que ficou em 2º lugar na minha terra”, e ainda confessou em directo “Há uma parte do debate que a mim não me interessa para nada. Eu até estou aqui a fazer bonequinhos”. Uma visão popular daquilo a que se resume a política portuguesa.
Em terceiro lugar, faltou uma candidata pelada. Com o mote lançado pela Joana Amaral Dias, pensei que isto ia pegar. Há quem diga que isso não é política mas tendo em conta o estado do país, política é coisa que existe pouco na política em Portugal.
Em quarto lugar, desta vez nem uma coligação salvava a esquerda. Ora, na última eleição, o povo votou esquerda, desta vez votou direita. A nossa ideologia política é um bêbedo às 6 da manhã no Cais do Sodré. Bamboleia-se para um lado, tomba para o outro, e há-de acordar numa rua escura com a sensação que foi atropelado por um comboio.
Em quinto lugar, vejo aqui a segunda vitória do Bloco de Esquerda em duas eleições e a segunda derrota do Partido Comunista Português. Será uma renovação à esquerda? Isto era um bom debate para aquele programa do Marcelo… bolas!