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Exercitar o cérebro

por Marquês, em 05.02.13
É senso comum que existem certas particularidades que diferenciam os homens das mulheres. Não sendo totalmente correcto, até porque sou dos que defende que os homens e as mulheres não são todos iguais, existem certas particularidades que encaixam na grande maioria das pessoas do mesmo sexo.

E agora vou debruçar-me sobre isso mesmo. Para começar, estou a tirar uma formação numa área ligada ao futebol e, na primeira aula, o formador deu algumas sugestões para nós exercitarmos o nosso cérebro. Coisas simples como lavar os dentes com a mão canhota ou comer com os talheres trocados podem ser acções bastante interessantes para obrigar o nosso cérebro a trabalhar mais em situações do dia-a-dia e para as quais já temos processos e rotinas assimiladas. Achei interessante, e até comecei a lavar os dentes com a mão esquerda - até agora posso dizer que já sujei duas blusas com pasta de dentes e tenho um hálito menos fresco contudo, acredito que com a prática estarei pronto a desempenhar esta tarefa com igual mestria quer à destro quer à canhoto!

Outra sugestão, porém, deixou-me mais apreensivo. Querem saber qual é? Cambada de curiosos! Parecem o meu gato, sempre a meter os bigodes em todo o lado. Raio do gato tem um fetiche qualquer com portas. Assim que vê uma porta a abrir - zingas! - lá vai ele explorar o novo recanto que se abre. Seja um armário, a porta de uma divisão da casa, a porta da varanda, a porta da rua, uma caixa, seja o que for, o estúpido do felino vai saltar lá para dentro à Indiana Jones para explorar, sempre a explorar. Mas a sugestão era outra: mudar o caminho que se faz todos os dias, por exemplo, experimentar uma nova estrada para o trabalho. E quanto a isso, achei má ideia. Isto porquê, porque eu, sendo homem, não pergunto indicações a ninguém e, como tal, já andei perdido algumas vezes. De modos que, experimentar um caminho novo pode dar mau resultado. Uma vez, queria eu ir ter a Alfragide mas enganei-me na saída e, sorte a minha, quando dei por mim estava na Damaia. Nada contra o sítio, até pareceu bastante bonito, mas andei por bairros onde só entra o corpo de intervenção e não me pareceu boa ideia pensar em mudar o caminho que sigo para o trabalho todos os dias por uma aventura ao vivo por reportagens do jornal da TVI. Lavar os dentes com a mão esquerda, ainda aceito, mas arriscar chegar ao trabalho só de cuecas, não me pareceu boa ideia. Fica a sugestão.

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Problemáticas do dia-a-dia - Parte I

por Marquês, em 11.10.12
Venho, em formato duplo, lançar o meu desagrado para com a falta de civismo do povo lisboeta (e contra todos os outros que habitam neste espaço denominado de Grande Lisboa!). Amanhã, se a memória não me falhar, lançarei o repto final sobre esta problemática que afecta quase todos e, ao mesmo tempo, quase ninguém!

Então não é, vejam-me bem isto, que hoje, no trajecto que habitualmente faço em direcção à labora, deparei-me com três acidentes. Estou a referir-me a menos de 10 km de viagem naqueles ICs e auto-estradas que entram por Lisboa adentro. Exactamente, três acidentes. Ora, isto é uma situação que, inevitavelmente, leva a trânsito lento, abrandamentos desnecessários, aquele pára-arranca irritante... e já para não falar do risco de mais acidentes. Segundo o CSI, no qual eu faço de Horácio, os acidentes têm algo que os liga: burrice dos condutores e desrespeito pelas regras e civismo da condução. Não me venham com tretas! "Ah e tal, ninguém bate de propósito...", "Ah e tal, foi involuntário...", "Ah e tal, pode acontecer a qualquer um...", "Ah e tal, o tanas!". Há sujeitos, isto vi eu, ninguém me contou, que se lançam à estrada nos seus bólides com um objectivo definido: espatifarem-se! É verdade, não me atirem areia para os olhos! (a sério, não atirem mesmo, depois um gajo fica com aquela irritação no olho e é uma chatice para tirar os grãos todos da vista) Eu vejo, na cara das pessoas, a raiva pela estrada, o olhar profundo a pensar "vou partir esta traquitana toda e vou lixar o dia a alguém". Eu vejo isso na cara dos condutores do dia-a-dia.

Razões. Durante o dia debrucei-me a pensar nisso, até posso dizer que foram cinco minutos de elevada qualidade num brain storming solitário, e cheguei a estas conclusões. 1 - Há estupores, não há nome mais simpático que isto, que entram na estrada com este pensamento "preciso de uma pintura no pára-choques, vou-me pôr a jeito para levar um toque e alguém vai pagar a pintura". E isto acontece, sujeitos que deixam o carro descair num mau ponto de embraiagem e quem vem atrás é declarado culpado e abarca com a conta. 2 - Há energúmenos, não existe palavra mais fofinha, que têm sempre prioridade. Esses são do piorio. Uso de piscas é facultativo, independentemente do que digam os sinais os outros que parem, em qualquer circunstância é ele o primeiro a avançar. Hoje estavam dois enfaixados numa rotunda, duas faixas, o de fora queria continuar na rotunda, o de dentro queria sair, resultado: uma porta para dentro e uma rotunda inutilizável. 3 - Há estúpidos, agora até fui querido, que vivem da adrenalina, do risco, das razias estúpidas, das ultrapassagens perigosas, das travagens sem razão, da rebeldia, da não-utilização dos espelhos. Bestas também seria um bom nome. 4 - E último: mulheres e velhotes. A sério, quem são os idiotas que dão carta de condução às mulheres? Elas usam os espelhos para pintarem os olhos e não para ver a estrada! Elas usam o porta-luvas para guardar o estojo de maquilhagem! Elas vão na estrada a ver os cavalheiros jeitosos que conduzem nas redondezas! Elas largam o volante para acenar às amigas! Por favor, alguém pare com esta brincadeira de mau gosto. Mulheres encartadas? Parece que estamos a jogar Gran Turismo em modo Very Hard... E os velhotes são dos piores. Podem fazer tudo.

Deixo aqui esse conselho a todos os que lerem este rabisco: não deixem as mulheres sentarem no lugar do condutor e tenham mais atenção à estrada. Nos dias de hoje há pessoas que mal ganham para pagar o combustível e que não conseguem pagar o arranjo dos veículos. Pode ser? Um brinde a vós, e acompanhem com uma fatia de pão que sempre disfarça.

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