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Aqui, o Marquês filosofa sobre a vida e a existência de esquilos voadores. Às vezes, o Marquês está bêbedo e refere-se a si na terceira pessoa. Sintam-se em casa, mas não coloquem os pés no sofá.
Aquando dos maus resultados do Borussia Dortmund, muitos se devem ter questionado como era possível os adeptos continuarem a apoiar a equipa. Um clube que disputava a Champions e que lutava pela manutenção e tinha o estádio sempre cheio. Os adeptos, fiéis, continuavam a ir ao estádio e a incentivar a sua equipa. É claro que havia insatisfação mas, no fundo, todos continuavam do lado da equipa. Como era possível?
Ontem, curiosamente o adversário era o Dortmund, passou-se outro episódio que só se adivinha possível na Alemanha. O central Baumgartl, jovem de 18 anos oriundo da formação do Estugarda, teve um lance infeliz e isolou o Reus, que marcou o 3-1 ao minuto 89, sentenciando a partida. O Estugarda ocupa o último lugar da Bundesliga. No final do jogo, o jovem estava abalado, triste e foi confortado pelos próprios adeptos. À semelhança do que aconteceu com o Dortmund - Hildebrand e Hummels foram ter com os seus adeptos após mais uma derrota, em Dezembro - também os jogadores do Estugarda foram ter com os seus adeptos. Estranhamente, ou talvez não, a reacção dos adeptos não foi insultá-los e atirar-lhes cadeiras pelo mau resultado mas sim dialogar. E até confortar um jogador que tinha cometido um erro fatal para a equipa.
Estas atitudes são de salutar. O futebol é uma paixão, é verdade. Mas é possível ser-se apaixonado por futebol sem atirar cadeiras e tochas ou desatar à pancada só porque somos anormais. Venham mais exemplos destes. O futebol também é isto.
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