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Uma pessoa ausenta-se um bocado e é isto

por Marquês, em 26.11.15

Tirei umas férias mentais (às vezes é preciso) e quando regresso à "vida" temos governo à esquerda com uma multietnicidade explícita?

 

O Correio da Manhã, esse ícone da cultura popular, diz que há uma ceguinha e um cigano no governo -

Costa chama cega e cigano para o Governo. Isto depois de ter sido notícia que vamos ter a primeira ministra negra em Portugal.

 

Na minha opinião, falta um coxo e um toxicodependente!

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Os Franquelins desta vida

por Marquês, em 07.02.13
Ai os Franquelins desta vida. Num país de fachada, existe ainda alguém que acredite em política? No Governo há muito que ninguém acredita, aliás, é comum dizer-se que o povo vota nas pessoas mas quando estas chegam ao poleiro vira tudo igual, e parece que agora vamos deixar de confiar nas pessoas. Eu, por respeito a mim mesmo, vou, que fique oficialmente aqui explícito, deixar de acreditar em política. Se fosse falar de democracia perdia caracteres e tempo, e se o tempo é dinheiro, mais vale poupá-lo e evitar gastá-lo em futilidades.

Este Franquelim (uma adaptação foleira de um nome estrangeiro que faz lembrar um cantor pimba) é o novo bobo da corte, ou seremos nós os bobos "desta corte". Hoje é notícia o facto do rapaz ser um consultor precoce, aos 16 anos já fazia consultoria (um prodígio, talvez) a uma empresa que viria a ser criada passados 19 anos (duplo prodígio, diria eu, um visionário)! Como não sou jornalista, fui à Infopédia onde diz que o Franquelim entrou na empresa em questão dois anos após ter terminado a licenciatura em Economia, ou seja, entrou para a empresa aos 27 anos e não aos 16 (maldita Infopédia, a deitar por terra um prodígio português com nome de cantor pimba). Ao que acrescento que a dita empresa, fundada em 1989, deriva da junção de duas empresas que já existiam há largas décadas. Mas esse trabalho de investigação cabe a jornalistas e detectives, eu sou apenas um ser chato.

Na verdade, estou-me nas tintas para o currículo dos nossos governantes, licenciados em aldrabices. A credibilidade é algo que se esconde ao ouvir falar deste governo desgovernado. Franklim, à inglesa, era o nome de um gato que nasceu no palheiro da minha avó. Posso até confidenciar que fui padrinho do gatinho, e a minha prima foi a madrinha. Procedemos ao baptismo, com direito a água benta e tudo! Vá, era água da torneira mas nunca me descaí ao pé do Franklim, gato. O Franklim, gato, nunca foi à Universidade, nunca trabalhou na vida, casou-se, teve filhos, e desapareceu do mapa. Com estas histórias todas do Franquelim, à portuguesa, liguei à minha avó a perguntar pela família do Franklim, o gato. Ao que parece, o Franklim, gato, dizia à mulher que tinha um bom currículo e que tinha tirado uma licenciatura, possivelmente tirada ao domingo. A pobre esposa, agora viúva sem nunca se ter despedido do cadáver de Franklim, gato, conta que a última vez que o viu ele disse que ia comprar tabaco. Se fosse eu tinha desconfiado - o Franklim, gato, não fumava. Se calhar fugiu para o Brasil ou foi adquirido por alguma empresa angolana. Ele ultimamente andava com ar suspeito, já nem caçava ratos da mesma maneira. Nunca mais ouvi falar dele, Franklim, o gato.

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Curto bués quande o Governo cria tipo cenas para descontruir outras cenas outrora criadas por eles e que, vamos lá a ver, supostamente, chegam e tipo são para que o povo fique feliz e menos pobre.

Atão né que agore decidirem fazer um desconte nas ex-SCUT, de 15%! O pessoal até já ia lançar foguetes porque com menos 15% aquilo vai gerar enchentes e enormes afluências de veículos motorizados e autorizados a circular nessas vias que nem vai haver alcatrão para tamanha procura! Por outro lado, coisa que ninguém acha importante e que até ninguém sente a diferença, decidirem tirar aquelas 10 viages que a moçada tinha para passear nas ex-SCUT durante o mês. Ora, antes fazíamos 10 viages de borlix e tínhamos que a pagar as outres e agora pagamos logo todas. Assim, realmente, é mais fácil. Ê, que por acaso até sou daqueles que deixou de viajar nessas ditas SCUT (aquelas que eram de borlix e que depois deixaram de ser), estive fazendo contas e o mê resultado foi este: temos que passare muitas vezes pelos pórticos para, interiormente, pensarmos que estamos a poupar dinheiro e que o estade é nosse amigue.

Uma boa idêa que ê cá tive no outre dia era a seguinte: voltávames a ter SCUTs, que vende bem até quer dizer borlix, e os únicos veícules a pagar portages eram os do governe e dos ministres. Em todo o lado. O sôr ministre quer ir à pastelaria ao funde da rua e pega no carre, pimbas!, 0,5€ de portage; o sôr ministre quere ir de férias ao algarve, 60€ em portages; o sôr ministre quer ir visitar a sogra (não quere, mas a mulhere obriga!) e pimbas!, 100€ em portages. Mas não vale pagare com o dinheire dos contribuentes que nós já estames a pagare as vossas dívidas à Europe e a mêio munde.

Vamos lá dormitar sobre o assunte rapaziada! E que venham daí descontes destes que a gente fica feliz, ou não...

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Haja política e ensino neste país, sff

por Marquês, em 12.07.12
Raramente falo de política. E tenho razões, que são minhas e são válidas, e que acho por bem partilhar convosco. Em primeiro lugar, confesso que não percebo nada de política, talvez exista mais alguns temas que não compreenda, mas de política nada percebo. E em segundo lugar, porque em Portugal não existe política, nem tão pouco políticos. Se calhar isso ajuda a perceber a situação actual do país, não há políticos, não há gestores, não há economistas, não há engenheiros... Não, meus amigos, não estou a dizer uma idiotice de todo o tamanho, estou simplesmente a ironizar. Eu sei perfeitamente que em Portugal há políticos, gestores, economistas e engenheiros, alguns de qualidade tal que posso afirmar serem dos melhores do mundo. Contudo, não estão onde nós, reles povo, gostaríamos. No Governo, os políticos são quase inexistentes. Eu posso pegar num estetoscópio que isso não faz de mim um médico (Perceberam a metáfora? Genial, não é ? Ultimamente ando muito forte em metáforas!).

Há tempos, estive sem trabalho. Licenciado, maior de idade, teso que nem um carapau, sem trabalho. Já tinha trabalhado, já tinha feito descontos, já tinha estado a contrato. Nunca tinha trabalhado mais de quatro meses seguidos a contrato. Ao que parece, não cheguei a averiguar a fundo porque entretanto arranjei trabalho, precisava de ter cumprido um contrato superior a seis meses para receber subsídio de desemprego. Resumindo, não tinha habilitações para ser desempregado. Nesse momento comecei a ver o Governo com outros olhos. O nosso primeiro-ministro, ao que consta, pouco trabalhou na vida (exercendo cargos para os quais não tinha aparentes habilitações), tirou uma licenciatura em Economia, aos 37 anos (!) e é o "chefe" de um país. O anterior, cujas actividades laborais também são duvidosas e pouco consistentes, tirou uma licenciatura em Engenharia, num dia em que a Universidade até deveria estar fechada... Não sou inspector da PJ nem Juiz mas consigo perceber que, em Portugal, qualquer um pode fingir ser o que quiser. Eu, leigo, não vejo onde economia e engenharia ensinam política.

Antigamente, um jornalista em Portugal era um nabo, um rejeitado, um desajeitado. É verdade. Editores, chefes de redacção, repórteres, cujos cursos variavam entre arquitectura e ciências. Sem emprego na sua área, surgia o jornalismo, qual El Dorado, e uma carreira de sucesso. Gente que algum valor teria, que até sabiam redigir um texto, mas que nunca estudaram jornalismo na vida. Na política também sofremos desse mal. Lecciona-se Política em certas universidades, públicas inclusive, mas a maioria dos "políticos" que vemos na televisão, são nabos, rejeitados ou desajeitados de outras áreas. E lembrei-me disto porque o ministro dos assuntos parlamentares, dos poucos que até poderia dizer ter estudado Política, conseguiu tirar uma licenciatura de três anos em apenas um - ao que um ignorante diria "é sobredotado"!

Das duas, uma: ou o ensino em Portugal anda todo trocado, ou então Portugal é governado por sobredotados...

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Dia do Trabalhador ou Dia do Pingo Doce?

por Marquês, em 13.05.12
Semana e meia depois, o assunto "Pingo Doce" parece ter, finalmente, chegado ao fim. Uma "simples" campanha de descontos originou uma cadeia de reacções a que ninguém ficou indiferente. Muitos foram a favor, muitos foram contra, muitos aproveitaram os descontos, muitos preferiram ficar em casa, mas todos souberam e falaram dos descontos do Pingo Doce. Arrisco-me até a dizer que 1 de Maio de 2013 não vai ser o Dia do Trabalhador mas sim o primeiro aniversário do Dia do Pingo Doce.

Numa rápida pesquisa pela Internet, vejo que foram milhares de notícias e comentários nas redes sociais, dezenas de imagens criadas para "ironizar" a acção da Jerónimo Martins. Se o "viral" é a moda do momento, esta pode muito bem ser a campanha viral de Portugal em 2012. São várias as lojas e marcas que fazem descontos, nas épocas de saldos chegamos a ver artigos com 90% de desconto, os electrodomésticos sofrem rebaixas de preços, na compra de uma blusa levamos outra de oferta, existem lojas e secções só de descontos, existem outlets, existem milhares de campanhas por ano. No entanto, o Pingo Doce, num só dia, conseguiu parar o país e não deixou ninguém indiferente. Isto, meus amigos, é algo de fantástico. 27 milhões de lucro num só dia (ainda sem descontar as acusações da ASAE)! É a terceira marca mais falada nas redes sociais em 2012, a seguir a Benfica e Sporting!

Venha de lá o Jerónimo falar de exploração dos trabalhadores. Esses mesmos trabalhadores receberam o feriado a 500%! Esses trabalhadores foram recompensados pela empresa! Venha o Louçã condenar os lucros "inaceitáveis". A Jerónimo Martins, mesmo com a polémica polaca, é das marcas com maior crescimento na banca portuguesa! Emprega milhares de portugueses em todo o país! Venha a ASAE falar de "dumping". Os consumidores que aproveitaram o 1 de Maio num Pingo Doce perto de si saíram de lá satisfeitos e só pagaram metade do que levaram!

Não consigo deixar de falar nos desacatos e nas cenas de violência, numa palavra: lamentável, noutra palavra: vergonhoso. No entanto, a culpa foi do Pingo Doce? Ou terá sido da falta de educação das pessoas? Eu oiço falar em descontos e dá-me vontade de ir às compras e de encher a despensa, não me dá vontade de ir buscar um canivete e atacar três ou quatro desconhecidos. Mas isso sou eu... Venham de lá os descontos e as baixas de preços dos privados pois o Governo, aquele que realmente se alimenta dos contribuintes, só sabe subir os impostos e as taxas!

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