Quem nunca teve um carro de sonho que atire a primeira pedra! <piada machista> Mulheres, substituam carro de sonho por mansão, vestido ou mala e voltem a pousar as pedras.<piada machista/>
Quando eu era um gaiato, ali com 10 anitos e sem pêlos na cara, queria ter um Subaru Impreza! Via nos videojogos e adorava o carro, o roncar do motor, as estrelas douradas a saltar da pintura azul. Quem gosta de videojogos sabe do que estou a falar, os Subaru Impreza eram todos assim. Fosse em jogos de rally ou corridas de carros, era azul e tinha estrelas douradas de lado. E eu adorava aquele carro. Sempre que passava um Subaru na rua eu ouvia o roncar do motor e sabia logo que era um. Também não havia muitos na minha terra, talvez um ou dois, mas eu conhecia o carro ao longe. E ao perto também, mas isso é menos espantoso.
Depois cresci, tirei a carta de condução e conduzo um Opel Corsa em segunda ou terceira mão. É o karma. Mas também já não quero um carro de rally avaliado em cerca de 50 mil euros e com consumos abusivos de combustível. Agora quero algo diferente.
Portanto, isto tudo para dizer que quero um Mini! Cooper! Igual aos do filme "The Italian Job"! De 2003, não o outro de 1969! Até pode já vir com as alterações feitas pelo outro rapaz porreiro que na realidade é um criminoso mas como é um dos personagens principais de um filme nós dizemos que é um rapaz porreiro e todos nós éramos capazes de ir a tribunal testemunhar a favor do moço se tal fosse possível!
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Venho, em formato duplo, lançar o meu desagrado para com a falta de civismo do povo lisboeta (e contra todos os outros que habitam neste espaço denominado de Grande Lisboa!). Amanhã, se a memória não me falhar, lançarei o repto final sobre esta problemática que afecta quase todos e, ao mesmo tempo, quase ninguém!
Então não é, vejam-me bem isto, que hoje, no trajecto que habitualmente faço em direcção à labora, deparei-me com três acidentes. Estou a referir-me a menos de 10 km de viagem naqueles ICs e auto-estradas que entram por Lisboa adentro. Exactamente, três acidentes. Ora, isto é uma situação que, inevitavelmente, leva a trânsito lento, abrandamentos desnecessários, aquele pára-arranca irritante... e já para não falar do risco de mais acidentes. Segundo o CSI, no qual eu faço de Horácio, os acidentes têm algo que os liga: burrice dos condutores e desrespeito pelas regras e civismo da condução. Não me venham com tretas! "Ah e tal, ninguém bate de propósito...", "Ah e tal, foi involuntário...", "Ah e tal, pode acontecer a qualquer um...", "Ah e tal, o tanas!". Há sujeitos, isto vi eu, ninguém me contou, que se lançam à estrada nos seus bólides com um objectivo definido: espatifarem-se! É verdade, não me atirem areia para os olhos! (a sério, não atirem mesmo, depois um gajo fica com aquela irritação no olho e é uma chatice para tirar os grãos todos da vista) Eu vejo, na cara das pessoas, a raiva pela estrada, o olhar profundo a pensar "vou partir esta traquitana toda e vou lixar o dia a alguém". Eu vejo isso na cara dos condutores do dia-a-dia.
Razões. Durante o dia debrucei-me a pensar nisso, até posso dizer que foram cinco minutos de elevada qualidade num brain storming solitário, e cheguei a estas conclusões. 1 - Há estupores, não há nome mais simpático que isto, que entram na estrada com este pensamento "preciso de uma pintura no pára-choques, vou-me pôr a jeito para levar um toque e alguém vai pagar a pintura". E isto acontece, sujeitos que deixam o carro descair num mau ponto de embraiagem e quem vem atrás é declarado culpado e abarca com a conta. 2 - Há energúmenos, não existe palavra mais fofinha, que têm sempre prioridade. Esses são do piorio. Uso de piscas é facultativo, independentemente do que digam os sinais os outros que parem, em qualquer circunstância é ele o primeiro a avançar. Hoje estavam dois enfaixados numa rotunda, duas faixas, o de fora queria continuar na rotunda, o de dentro queria sair, resultado: uma porta para dentro e uma rotunda inutilizável. 3 - Há estúpidos, agora até fui querido, que vivem da adrenalina, do risco, das razias estúpidas, das ultrapassagens perigosas, das travagens sem razão, da rebeldia, da não-utilização dos espelhos. Bestas também seria um bom nome. 4 - E último: mulheres e velhotes. A sério, quem são os idiotas que dão carta de condução às mulheres? Elas usam os espelhos para pintarem os olhos e não para ver a estrada! Elas usam o porta-luvas para guardar o estojo de maquilhagem! Elas vão na estrada a ver os cavalheiros jeitosos que conduzem nas redondezas! Elas largam o volante para acenar às amigas! Por favor, alguém pare com esta brincadeira de mau gosto. Mulheres encartadas? Parece que estamos a jogar Gran Turismo em modo Very Hard... E os velhotes são dos piores. Podem fazer tudo.
Deixo aqui esse conselho a todos os que lerem este rabisco: não deixem as mulheres sentarem no lugar do condutor e tenham mais atenção à estrada. Nos dias de hoje há pessoas que mal ganham para pagar o combustível e que não conseguem pagar o arranjo dos veículos. Pode ser? Um brinde a vós, e acompanhem com uma fatia de pão que sempre disfarça.
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