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Tocar um instrumento com estilo

por Marquês, em 10.12.12

Descobri hoje, algo que já suspeitava há muito. Como ser humano, gosto de ouvir música. Não foi isso que descobri, tenham calma rapazes e raparigas. Na música, e em termos de gostos, as opiniões divergem no estilo preferido, bandas, cantores, músicos, instrumentos, sons e por aí fora. Não sou excepção, tenho os meus gostos que até são bastante variados e chego a oscilar entre a música de baile e o sempre agradável jazz. Contudo, e porque não estou aqui para falar de grandes bandas ou artistas, vou directo ao assunto - piano, bateria e violino!

É isso mesmo, leram bem, não vou voltar atrás para apagar, são esses os meus três instrumentos de eleição. Cada um no seu devido momento, todos com um som maravilhoso, excepto se tocados por uma criança de três anos com atitudes psicopatas e tendências agressivas. Preferem que eu descontrua e avance por partes?

Não sei tocar nenhum instrumento, sempre preferi jogar à bola e andar de bicicleta e jogar videojogos e ler. Estes são os três instrumentos que mais aprecio. Recentemente mostraram-me um músico que introduz o som do violino em música rock e digo que fica algo de espectacular. No entanto, não me imagino a tocar violino, imagino-me antes a tocar piano. Sentado, a fumar um charuto, a beber um copo de whisky on the rocks, com uma morena escultural sentada em cima do piano. Uma espécie de Serge Gainsbourg mas em português, com uns abanadores mais curtos e com bigode. É de uma tremenda classe tocar piano com uma mulher esbelta e pelada em cima do instrumento...

Peço desculpa mas não encontrei nenhuma foto da Jane Birkin pelada em cima do piano do Serge...
E bateria, que se pode dizer da bateria. Conheço quem toque, e bem, mas nunca me atrevi a começar, toquei bombo durante duas semanas numa tuna universitária e continuo a tocar "air drums", apesar de também tocar "air piano" com o teclado do computador e "air violin" com canetas. Hoje descobri que a tocar "air drums" fujo ao ritmo que oiço, deixo-me levar pela espontaneidade e dou por mim a falhar completamente a pauta. Os meus colegas de trabalho já nem dizem nada, também já há uns tempos que acreditam que eu sou maluco pelo que tocar uma bateria imaginária nem é muito grave. Agora imaginem-me a tocar juntamente com uma banda e a meio da música fechava os olhos e deixava-me levar pelo meu próprio ritmo. As fãs iam adorar e iam chover cuecas em cima da bateria, as mulheres sempre gostaram de bateristas, mas os meus colegas, para além da inveja, iam ficar à nora perante tal radicalismo musical. Já piano, acho que sou capaz de aprender a tocar quando o cabelo começar a ficar grisalho. Nessa altura também começo a fumar charutos importados da terra do Fidel e vou achar-me sexy.

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