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Libertem os mamilos!

por Marquês, em 27.03.15

Gosto de me associar a movimentos, principalmente que não envolvam algo que me dê trabalho. E se os movimentos se tratam de maminhas, contem comigo!

 

Surgiu na Islândia o movimento #FreeTheNipple. Fez ontem um ano.

 

O conceito não é relevante, mas apela à igualdade de direitos, que as mulheres possam exibir o seu tronco pelado ao mundo.

 

Eu, que gosto bastante de andar pelado em casa ou com pouca roupa na rua, não podia estar mais de acordo com este movimento.

 

Apelo à união de todos para que as mulheres possam ser livres de exibir as maminhas! Tal como nós, homens, ser discriminador, exibimos as nossas sem ser alvos de repressão e discriminação pela sociedade!

 

 

 (Fora de brincadeiras, que este não seja apenas um pretexto para ver maminhas. As mulheres devem ser livres de expor o seu corpo, tal como os homens o fazem. A partir daí, que reine o critério e a consciência!)

 

http://www.freethenipple.com/

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Somos todos Charlie, menos os ignóbeis

por Marquês, em 08.01.15
Ontem foi um dia triste para a liberdade. E para a humanidade.

Todo e qualquer tipo de violência gratuita é uma estupidez. A violência em si é uma estupidez. Todos os actos de terrorismo são lamentáveis. Mas hoje foi algo mais. Hoje não foi apenas um ataque a um jornal ou um ataque religioso. Hoje foi um ataque à liberdade de imprensa, um ataque à liberdade de expressão, um ataque ao jornalismo, um ataque ao humor, um ataque à liberdade. Não foi apenas um ataque contra os anti-islâmicos, foi um ataque sem religião. Durante séculos a humanidade lutou para que todos os cidadãos pudessem ter direitos, esses direitos e outros, como o direito à vida.

Afirmo que não sou religioso. Sou cristão de baptismo mas não sou praticante. Não sigo ideiais teológicos nem ligo a doutrinas. Mas recuso-me a acreditar que algum Deus de alguma religião incite à violência. A fé ou religião, como preferirem, não deve ser uma justificação para tais acções. Não foi Alá ou qualquer outro deus que matou 12 seres humanos. Foram uns ignóbeis que cometeram um crime contra a humanidade.

Ignóbeis tal como certos seres vivos, presumivelmente pouco racionais, que ao saber que 12 pessoas morreram conseguem dizer que não se deve gozar e desrespeitar os outros. Ignóbeis que não entendem o que é humor. O humor, ou a comédia dentro de qualquer das suas vertentes, não é uma provocação, não é um tipo de ofensa. Humor é uma forma de expressão. O humor foi e sempre será uma arma contra a opressão. Tal como o jornalismo, tal como a própria liberdade!

Aqueles que pensam compreender estes actos estão a lutar contra si próprios. Contra o direito de expressão, contra o direito de pensar. O vosso direito a achar que os humoristas e jornalistas se puseram a jeito é o mesmo direito que lhes permite fazer uma caricatura sobre Maomé ou Alá ou Deus ou um panda! A humanidade lutou durante séculos para que todos pudessem ter direito à opinião. À minha opinião, à vossa opinião, à opinião dos oito jornalistas assassinados. Matar não é um direito. Usar o terrorismo para dizer que a nossa opinião é maior que a dos outros não é um direito.

Ontem, hoje, amanhã e depois, sou pela liberdade!

"... prefiro morrer de pé que viver de joelhos", Stéphane Charbonnier, director do jornal Charlie Hebno em 2012

PS: deixo um link com alguns dos cartoons mais bonitos do dia de ontem.
Je suis Charlie!

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