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Aqui, o Marquês filosofa sobre a vida e a existência de esquilos voadores. Às vezes, o Marquês está bêbedo e refere-se a si na terceira pessoa. Sintam-se em casa, mas não coloquem os pés no sofá.
É possível ir ao Porto e não comer uma francesinha?
Talvez. Mas às vezes sabe bem um bom cliché. Tal como encontrar um grupo de quatro jovens bêbedos às 8h30 a tomar o pequeno-almoço. Ao pagar a conta um deles virou-se, "(inserir palavrão nortenho) partimos algum copo?". Bem-vindo à Inbicta, pensei eu.
Cada vez que olho para a foto admiro mais a minha falta de qualificações para tirar uma foto em condições... Contudo, o que conta é a intenção. E a francesinha. A francesinha é que importa.
Capa Negra, conhecem? Agradável, boas francesinhas, um almoço do norte antes de fazer a viagem de regresso a sul.
Hoje é dia de clássico.
Num clássico não há favoritos, não há equipas num mau momento, não há jogadores em má forma. Num clássico há onze privilegiados contra onze privilegiados. Não está ao alcance de qualquer um, jogar um clássico tem de ser encarado como um dos momentos altos da carreira de qualquer jogador, de qualquer treinador, de qualquer dirigente.
Um adepto sente isso. Não é apenas mais um jogo, é um clássico. Num clássico não há pequenas lesões ou cabeças a olhar o chão. Num clássico jogam aqueles que conseguem sentir o peso da camisola e que estão dispostos a correr até à exaustão.
Nunca joguei um clássico. Mas vivo os clássicos. Mesmo que por vezes tente fingir que não estou com muita atenção, mesmo que não consiga por alguma razão ver o jogo, estarei a viver o clássico por dentro. Afinal de contas, a paixão pelo clube é algo que não se explica, sente-se.
Um clássico é especial.
Não quero saber de jornais, de comentadores, de opinadores, de redes sociais. O clássico começou ao pequeno-almoço, ao escolher a camisa vermelha para vir trabalhar, ao beber o café da manhã, e continua mais logo quando o Gaitán, o nosso capitão, entrar no Estádio da Luz a liderar uma equipa de 18 homens com vontade jogar um clássico, quando se sentarem no balneário e cumprirem o ritual de ajeitar as caneleiras, apertar as chuteiras, vestir o manto sagrado, entrar no túnel, pisar o relvado e sentir a força de 60 mil que se agitam nas bancadas e vibram com cada toque na bola.
Hoje não ligo a faltas não assinaladas, penáltis por marcar, puxões ou empurrões. Um clássico são os cortes do Jardel, os carrinhos do Samaris, os dribles de cabeça levantada do menino Renato, são as defesas do imperador e as suas palavras de motivação, são os toques de magia do camisola 10, são as desmarcações silenciosas do Pistolas, são os golos e as jogadas que levantam um estádio, que levantam uma plateia de milhões de espectadores.
Há quem diga que o “jogo” de hoje não decide nada e ainda há muito campeonato. Não podiam estar mais errados.
Todos os clássicos importam.
O bis do Nuno Gomes ao Baía, o livre do meio da rua do Laurent Robert, a astúcia de El Conejo Saviola, o tiro de raiva do Carlos Martins, o bis do Lima quando já diziam que estava acabado, o tiro do Rodrigo Eusébio e a cabeçada do Garay Eusébio. O ruidoso balançar das redes.
Hoje é dia de clássico.
Enquanto as mães fazem a última lista de compras para o início de aulas que está a chegar (calma, fazem a lista mas só vão às compras na véspera)...
É O ÚLTIMO DIA DE TRANSFERÊNCIAS DO MERCADO FUTEBOLÍSTICO!!!
Será hoje que o Gaitán sai? Ou o Siqueira vem? O Sporting vai vender metade da equipa para cobrir os 14M que voaram na Rússia? Ou o Porto vai contratar outro ex-jogador do Benfica? Ou o Benfica vai novamente contratar um jogador à última da hora que nunca vai jogar?
PS: fui só eu que reparei que o Record faz manchete com o Siqueira no Benfica desde sexta? Incluindo dois destaques praticamente iguais na Sexta e no Sábado???
Antes de mais, peço desculpa por ter ofendido gratuitamente o portento espanhol que é a Sara Carbonara ou Carbonero. Como podem verificar, ela não merece.
Depois peço desculpa pelo síndrome JJ pois também tenho dificuldade com nomes espanhóis. (ainda há dias chamei Estela a uma Estrella...)
De seguida, tenho que me lamentar por não termos esta rapariga a pavonear-se pelo nosso país. Trocava a Sara por duas mirandesas com buço e uma saca cheia de chamuças.
Ainda para mais, esta besta teve o desplante de dizer que Madrid está num nível superior à Invicta??? Que anormal! Estúpida! Hás-de cá vir e levar com tomates, oh porca! Vieste lá do fim do mundo, Corral de Almaguer (vi no wikipédia), isso é tipo Sabóia!
Peço novamente desculpa por estes insultos totalmente desnecessários. A Carbonara é uma massa muito boa e a Carbonero também!
E até compreendo em parte o que a espanhola diz. Não que Espanha tenha mais nível que Portugal, isso são coisas que levo a sério e não admito, palerma! Mas a Invicta também não tem aquele encanto que escrevem nos roteiros turísticos. Tripas não é para mim, as francesinhas são overrated, os adeptos do fcp andam de pijama na rua - calculo até que nunca os lavam...
A única parte boa é mesmo poder trabalhar no Porto Canal. Quer dizer...
Um português a mandar na FIFA? Já tivemos um presidente da Comissão Europeia, porque não no futebol.
Foi um excelente jogador, ganhou vários títulos, fez parte da geração de ouro da Selecção Nacional, um dos galácticos, nome incontornável da história do futebol português. Não me vou pronunciar mas, à partida, só apoiaria o Figo por ele ser português. Nos últimos anos tem tido declarações controversas e polémicas e, sendo eu da área da comunicação, ligo a essas coisas sem importância. Vou esperar para ver o que o Luís propõe, as suas ideias e a sua missão. Irei apoiá-lo sempre que o patriotismo se impôr, até porque tive o prazer de o ver jogar e só tenho pena daquela maldita final na Luz.
A Bola faz 70 anos! Tragam o bolo! É o meu site de referência quanto à actualidade desportiva. E aproveitaram para alterar a imagem do mesmo. À primeira vista não gostei mas acho que é só até me habituar. A imagem está mais clean, mantém a mesma estrutura e tem mais espaço para imagens e vídeos em destaque. Uma adaptação aos vídeos muito interessante, até porque essa será uma das trends para a comunicação online em 2015. Os novos leitores adoram vídeos.
O Gonçalo já marca! Confesso que não vi o jogo, estava entre Alvalade e o Vicente Calderón. Mas já vi o golo, bonito pormenor. Sou apreciador das suas características e vê-se que joga com alegria. Não são raras as vezes que a câmara o apanha a sorrir, mesmo quando falha. Não vou entrar em comparações com o pai, até porque lembro-me pouco de o ver jogar. Faz-me lembrar o Nélson Oliveira, quando foi vice-campeão do mundo. O Gonçalo é um jogador forte, agressivo, lutador, tem faro de golo, sabe posicionar-se, já mostrou ser matreiro e inteligente, aliada à irreverência de um jovem que adora jogar à bola. Espero que o rótulo "Paciência" se torne leve e que no futuro todos digam que "filho de peixe sabe nadar melhor que o pai"! Espero que seja o ponta-de-lança que falta ao futebol português.
Continua a loucura do mercado de inverno, agora que faltam menos de 72 horas para o fecho. Maazou, uma eterna promessa do futebol africano (quem não se lembra dele no FM 2011?) está a caminho da China, este ano já levava 11 golos pelo Marítimo e estava a subir de rendimento; o Chelsea está disposto a vender o Schürrle, excelente jogador, para comprar o Cuadrado, bom jogador; o Héldon vai emprestado para o Córdoba, para fazer um trio temível com Ghilas e Bebé(!); o Capel agora tem interessados na Turquia mas continua em Alcochete; e hoje ninguém está interessado no Derley (já tentaram o Córdoba?).
O Murray está na final do Australian Open, pela quarta vez. Já deixou escapar o título três vezes. Entre Djokovic, claro favorito, e Wawrinka, detentor do título, irá sair o vencedor. O meu palpite vai para o sérvio, que não costuma facilitar nestas fases. Na final feminina Serena (n. 1 ranking) enfrenta Sharapova (n. 2). A última vitória da russa foi em 2004, entretanto vai em 15 vitórias (!) para a líder do ranking. Pouco animador.
E o Kobe Bryant vai ficar parado nove meses. Terceira época consecutiva a enfrentar paragens de longa duração, e com o All-Star Game daqui a duas semanas. Fica mais pobre, sem o base de 36 anos, um dos melhores e mais populares da NBA.