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Aqui, o Marquês filosofa sobre a vida e a existência de esquilos voadores. Às vezes, o Marquês está bêbedo e refere-se a si na terceira pessoa. Sintam-se em casa, mas não coloquem os pés no sofá.
Largos meses, quiçá anos e muitos dias após a minha última passagem por um teatro, eis que fevereiro de 2016 voltou a trazer alguma beleza cultural a esta vida pacata.
(créditos de imagem do site bol.pt. não se pode fotografar no teatro por isso recorri à internet para vos mostrar qualquer coisa)
"Um ano sem ti", de João Ascenso. E o elenco são aqueles quatro. Isabel Guerreiro, Pedro Barroso, Raquel Rocha Vieira e Ricardo Lérias.
Fui ver a peça sem saber nada. Só li o panfleto quando cheguei à Escola de Mulheres, ali na Estefânia. Portanto, as expectativas não eram muito altas nem estava à espera de uma grande produção tipo "Cats" ou "O Barbeiro de Sevilha" mas gostei.
Quatro amigos da faculdade, uma amizade de uma década, um morre, e os outros tentam lidar com essa perda e seguir em frente.
Depois impera o drama e a tragédia e o horror! Se calhar é só o drama. E um ou dois retoques de humor proporcionados pela valentona do grupo.
Já não ia ao teatro há algum tempo e já não me lembrava como é bom trocar as salas de cinema pelos velhinhos teatros. Sem o barulho das pipocas, sem as crianças irritantes que vão para o cinema pôr a conversa em dia, e, ainda por cima, em português.
E os sentimentos. No teatro sentimos as emoções dos personagens e vivemos a história. Não há explosões nem carros a voar, nem tão pouco perseguições que destroem metade de Nova Iorque. Talvez por isso seja mais real, talvez a proximidade desperte em nós mais atenção pela história e não pelos efeitos especiais.
Não foram ver ainda? Aproveitem que só está em cena até domingo!