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Eu vivo dos likes...

por Marquês, em 08.03.16

Maravilha das redes sociais: poder interagir.

 

O principal objectivo das redes sociais é isso mesmo: interagir. 

 

"Ah mas eu tenho o blog só para mim, para partilhar as minhas emoções comigo mesmo."

Tretas! Se for para partilhar apenas contigo próprio ficas a saber que podes tornar o blog privado ou podes escrever num documento word ou, tal como os teus antepassados, escrever num papel ou numa pedra.

 

Eu assumo: eu vivo dos likes.

 

 

Laboralmente, como trabalhador na área da comunicação, convivo com este fenómeno das redes sociais diariamente. Redes sociais dos meus clientes, dos clientes dos meus clientes, do público em geral. Posso dizer que estar nas redes sociais faz parte do meu trabalho. 

 

Pessoalmente, como ser social, sinto necessidade de estar nas redes sociais. Tenho blog, Instagram, Facebook, Linkedin, Twitter, até tenho Pinterest! Para além do Skype e WhatsApp que também andam de mãos dadas no que a partilha de mensagens dizem respeito. E aí, com amigos ou novos conhecidos, vou interagindo. Com mensagens privadas, com comentários, com likes e partilhas. Faço tudo - menos partilhar fotos de gatinhos e frases inspiradores com uma praia no fundo. 

 

A nível profissional, tenho de estar constantemente atento às redes dos meus clientes. Acompanhar as reacções do público, perceber quais são as mensagens (vulgos posts) que criam maior ligação com o público ou que mais incide sobre o público-alvo que pretendo atingir. Se ter likes é importante para as marcas? Sim! Muito! Claro que algumas marcas dão mais importância que outras mas seguramente nenhuma página existe para ninguém ver.

 

E nós, enquanto seres sociais, buscamos incessantemente ter likes. Qual Ash Ketchum à caça dos Pokemons! 

 

Que atire a primeira pedra quem nunca publicou algo nas redes sociais só para ter likes! Ou quem nunca foi ver uma publicação anterior e ficou desiludido por ter alcançado tão poucas "palmadinhas nas costas virtuais"!

 

Eu confesso, eu vivo dos likes.

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Vivemos na era do marketing insultuoso!

por Marquês, em 24.10.14


Amigo, sim, tu aí, tu que trabalhas em marketing e comunicação e fazes campanhas. Deixa-me que te diga, não gosto de ti! Desculpa-me, não é nada pessoal, é totalmente profissional... e pessoal.

Estou chateado com o Holmes Place! É verdade, tenho coragem de estar chateado com um local onde habitam seres com o dobro do meu tamanho e cheios de testostorona e músculo que nunca mais acaba. Se calhar não estou assim tão chateado, vocês são porreiros. Malta que conseguia desfazer-me o crânio com apenas uma mão. Vocês são fixes! É uma cena entre mim e o choninhas que me mandou este e-mail! (espero eu que seja um caixa-de-óculos barrigudo que vive sentado na mesma cadeira ao computador há cinco anos e que conseguiu este emprego numa entrevista via Skype)

Às 6h51 da manhã enviam-me um e-mail a chamar-me gordo! Não há respeito! Eu acordo de manhã, abro a caixa de e-mail e a primeira mensagem do dia tem o título "É hoje que vai perder a barriga?"! Estou eu a saborear um iogurte grego de morango e estão a falar-me em perder a barriga? Pela manhã tenho muito mau humor (às vezes prolonga-se durante o resto do dia mas de manhã é terrível) e ser logo insultado não ajuda. Já me arruinaram o dia. Sexta-feira, véspera de fim-de-semana e começo o dia a levar com isto. Podiam ter dito "É hoje que vais começar a treinar para ficar todo gostoso para as miúdas?" ou "Começa já hoje e fica com uns abdominais de meter inveja ao Ryan Gosling!". Era simpático, eu ia ponderar seriamente inscrever-me no ginásio, pagar a primeira mensalidade e nunca mais lá ir porque sou preguiçoso. Mas ia ter um início de fim-de-semana gratificante, a imaginar-me cheio de caparro.

Isto não se faz. De seguida, pela hora de almoço, a ERA "já encontrou a sua casa de sonho". Estão a insinuar que a minha casa é má? Vivo nalguma palhota, é isso que querem dizer? Que mal tem a minha casa? Eu gosto da minha casa. É uma moradia, tem quintal, tem terraço, é fresca no verão, é iluminada, tem muitas janelas, tenho muita privacidade e posso andar pelado à vontade. Qual é o problema da minha casa, ERA? Convido-te a vir cá a casa e depois logo me dizes se os meus pais não tiveram bom gosto.

Que é feito daquelas campanhas onde oferecem um carro? Não me iam ofender se quisessem trocar o meu Corsa por um BMW, por exemplo. Ou podiam encontrar o meu emprego de sonho.

Mas não, chamam-me gordo e dizem que vivo numa espelunca. Obrigado, amiguinhos!

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