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A moda das cores fluorescentes

por Marquês, em 30.01.15

 

O Australian Open é o pretexto ideal para falar da nova moda: as cores fluorescentes no desporto.

 

Nos States (os americanos são drama queens) já se fala no "neon taking over the world". E não é à toa. Os equipamentos usados nos desportos americanos - futebol-americano, hóquei no gelo, atentem aos All-Star Games - têm tons fluorescentes. Os equipamentos do All-Star Game da NHL, uma equipa de preto e outra de branco, tinham manchas de verde fluorescente, dando a sensação de terem sido pintados por crianças. Crianças! A culpa é delas. Segundo os especialistas, os mais jovens gostam de cores berrantes e fluorescentes e, ao criarem equipamentos com tons que encadeiam a vista, as marcas estão a vender mais.

 

Por cá, é frequente ver futebolistas com chuteiras de cores brilhantes, impulsionados pelos grandes jogadores sempre com cores novas de jogo para jogo. E os mais jovens não usam mais a clássica Adidas Copa Mundial, querem as chuteiras rosa-choque ou douradas que o Ronaldo usou contra o Córdoba, do Bebé. Isto é mesmo verídico. Já assisti a miúdos, que mal sabem assoar o ranho sozinhos, a fazer uma birra porque os pais não lhes querem comprar aquelas chuteiras brilhantes. 

 

No ténis, são vários os jogadores que vestiram cores brilhantes na Austrália. Nadal, Kyrgios, Serena Williams, Murray, até o João Sousa tinha bordados a verde fluorescente na sua blusa. Eu já me sinto afectado. Ontem tive de ir à Sportzone comprar um pé elástico e, para não ficar ofuscado, levei os óculos de sol. Hoje tenho de lá voltar para trocar o pé elástico porque comprei um pulso elástico, devo ter visto mal a imagem.

 

A moda está aí.

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Parabéns João!

por Marquês, em 07.10.13
Até sentado no sofá o melhor tenista português de todos os tempos faz história! Entrada no top 50 era o primeiro objectivo, a seguir que venha o top 40 e o top 30, que é o seu maior objectivo. Parabéns João Sousa, jogo a jogo estás a colocar Portugal no mapa do ténis mundial.


E uma palavrinha ao regresso do Nadal à liderança do ranking. Sendo o único espanhol pelo qual nutro alguma admiração, fico feliz por vê-lo ultrapassar o Djoko. Nada contra o sérvio, até porque ele diz que é benfiquista e já venceu um Estoril Open. Contudo, ver um miúdo de 18 anos limpar toda a gente em Roland Garros não deixa um jovem indiferente. Posso até mesmo culpá-lo por gostar tanto de ténis.

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É comum ver os portugueses a falar mal do seu país, possivelmente também acontece lá fora, mas aqui chateia mais o português patriótico. Eu sou gémeos logo, sofro de uma espécie de bipolarismo estrelar (as amigas da Maya dizem que os gémeos têm dupla personalidade e eu aproveito-me disso para explicar as minhas rápidas mudanças de humor e de ideias). E hoje sou patriótico e encho o peito!

Uma crítica pode ser positiva ou negativa mas nunca deixa de ser uma crítica. Há quem lide mal com críticas, como eu quando os astros se alinham a sul, ou a norte, não tenho a certeza, quando estou de mau humor, vá. E hoje atiro-me aos jornais de futebol do nosso país. Depois de um português a vencer duas etapas do Tour, um português a vencer uma das maratonas mais duras do mundo, uma dupla portuguesa a vencer o Europeu Universitário de voleibol de praia, e muitos mais, continuamos a ser um país de futebol. Temos um futebol de bom nível mas temos, acima de tudo, um desporto de bom nível. E em Portugal a palavra desporto é um sinónimo de futebol. Tão estúpido que chegamos a esquecer que futebol é uma modalidade desportiva, tal como o andebol, o atletismo, o ciclismo ou o bate pé! Bem, se calhar estou a exagerar na parte do bate pé, mas vocês perceberam. Os nossos três jornais diários desportivos (já alguém reparou que somos, possivelmente, o país com mais jornais desportivos diários por habitante?) são jornais de futebol, uma vergonha. Só novelas, só mentiras, só trocas de "boquinhas" de meninos mimados. O defesa esquerdo do Sporting solta gases na sua apresentação e todo o país fala sobre isso, o Carlos Sá vence uma prova mundial e meia dúzia de pessoas apercebe-se disso. O futebol até pode continuar a vender mais que as outras modalidades mas a paciência para as novelas de verão, para as falsas contratações e para os amuos dos próximos Figos começa a esgotar-se. O público quer sentir orgulho no seu país, quer folhear um jornal e ler notícias a sério, entrevistas a alguém de interesse. Já ninguém quer ler que o Cardozo voltou a sair para o Fenerbahçe quando nas últimas duas semanas ele já foi confirmado umas sete vezes e sempre por valores diferentes. Toda a gente já sabe que ele vai sair, ninguém quer ler a mesma notícia durante tanto tempo e sem nada de interesse pelo meio.

Por isso, deixo aqui uma ideia maluca para os jornais de futebol deste país... Mais páginas sobre desporto e menos sobre futebol, pode ser? Vamos tentar seguir estes exemplos de boas capas de jornais! Permitam-me a arrogância mas acredito que uma capa com o Rui Costa possa vender tanto ou mais que uma capa com o Cardozo.




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