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Aqui, o Marquês filosofa sobre a vida e a existência de esquilos voadores. Às vezes, o Marquês está bêbedo e refere-se a si na terceira pessoa. Sintam-se em casa, mas não coloquem os pés no sofá.
O Australian Open é o pretexto ideal para falar da nova moda: as cores fluorescentes no desporto.
Nos States (os americanos são drama queens) já se fala no "neon taking over the world". E não é à toa. Os equipamentos usados nos desportos americanos - futebol-americano, hóquei no gelo, atentem aos All-Star Games - têm tons fluorescentes. Os equipamentos do All-Star Game da NHL, uma equipa de preto e outra de branco, tinham manchas de verde fluorescente, dando a sensação de terem sido pintados por crianças. Crianças! A culpa é delas. Segundo os especialistas, os mais jovens gostam de cores berrantes e fluorescentes e, ao criarem equipamentos com tons que encadeiam a vista, as marcas estão a vender mais.
Por cá, é frequente ver futebolistas com chuteiras de cores brilhantes, impulsionados pelos grandes jogadores sempre com cores novas de jogo para jogo. E os mais jovens não usam mais a clássica Adidas Copa Mundial, querem as chuteiras rosa-choque ou douradas que o Ronaldo usou contra o Córdoba, do Bebé. Isto é mesmo verídico. Já assisti a miúdos, que mal sabem assoar o ranho sozinhos, a fazer uma birra porque os pais não lhes querem comprar aquelas chuteiras brilhantes.
No ténis, são vários os jogadores que vestiram cores brilhantes na Austrália. Nadal, Kyrgios, Serena Williams, Murray, até o João Sousa tinha bordados a verde fluorescente na sua blusa. Eu já me sinto afectado. Ontem tive de ir à Sportzone comprar um pé elástico e, para não ficar ofuscado, levei os óculos de sol. Hoje tenho de lá voltar para trocar o pé elástico porque comprei um pulso elástico, devo ter visto mal a imagem.
A moda está aí.